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Que planta é essa?

Pau-ferro

07 de Junho de 2025 às 18:57
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O pau-ferro do Jardim Botânico é bem jovem, tem apenas dez anos de idade e cerca de quatro metros de altura. Observe a coloração do tronco, algo bem chamativo nessa espécie
O pau-ferro do Jardim Botânico é bem jovem, tem apenas dez anos de idade e cerca de quatro metros de altura. Observe a coloração do tronco, algo bem chamativo nessa espécie (Crédito: DIVULGAÇÃO/SEMA)

Nome popular: Pau-ferro
Nome científico: Libidibia ferrea
Família: Fabaceae

Você conhece o pau-ferro? É uma árvore nativa do Brasil, encontrada em florestas como a da Mata Atlântica. Seu nome já revela uma de suas características mais marcantes: a madeira é muito dura e resistente.

O nome científico dessa planta é Libidibia ferrea. Ela pode crescer bastante, chegando a mais de 20 metros de altura. Um detalhe curioso é o tronco: liso, claro e com manchas que parecem camuflagem, o que ajuda a reconhecê-la com facilidade na natureza.

Por ser tão resistente, o pau-ferro foi muito utilizado na construção de casas, móveis e até instrumentos musicais. Além disso, estudos mostram que partes da planta, como a casca, têm propriedades medicinais. Em algumas regiões, seu chá é utilizado para ajudar no tratamento de doenças, como anemia e inflamações. Mas vale lembrar que o uso das plantas medicinais só deve ser feito com orientação profissional.

O pau-ferro também tem um papel importante no equilíbrio do meio ambiente. Suas flores atraem abelhas, borboletas e pássaros, que ajudam na polinização, um processo essencial para a formação das sementes. E essas sementes são bem interessantes: ficam protegidas dentro de frutos duros e, quando balançadas, fazem um barulhinho. Com o tempo, os frutos caem no chão e, com a umidade, se abrem, permitindo que novas árvores cresçam.

Quer ver um pau-ferro de perto? Visite o Jardim Botânico de Sorocaba!

Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas”. Rua Miguel Montoro Lozano, 340 - Jardim Dois Corações. Horário de visitação: terça a domingo, das 9h às 17h. Entrada gratuita

Fonte: Camila Paula Alvares, técnica ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema) de Sorocaba

 

 

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