Sabia que a arte é uma forma de falar? Mas não com a boca, com o coração, com as mãos, com as cores, com os sons. A arte pode ser uma pintura, uma dança, uma história, uma música, um desenho, uma escultura.

Quando alguém faz arte, está dizendo ao mundo o que sente, o que pensa, o que sonha. Às vezes, a arte mostra alegrias, belezas e encantos. Outras vezes, ela mostra tristezas, problemas e injustiças.

E isso faz as pessoas pararem, olharem, pensarem. A arte pode fazer perguntas que ninguém tinha feito, pode mostrar coisas que estavam escondidas, pode dar voz a quem não era ouvido.

Cansado de ver o mundo cinza de tanta injustiça, um menino resolve transformar sua indignação em ação. Conhecido por sua criatividade e generosidade, ele percebe que pode ir além: unir o poder da arte com o desejo de mudança. Assim nasce “O artivista”, aquele que pinta sonhos e espalha esperança.

Com pincéis, tinta amarela e o coração cheio de coragem, o garoto transforma muros em mensagens, espalha cor onde antes havia descaso e planta afeto nas esquinas da cidade. Sem imaginar, sua arte viraliza e inspira uma onda de empatia e mobilização.

Essa é uma história poderosa sobre como a imaginação pode ser um ato de resistência e como, mesmo pequenos, podemos fazer grandes revoluções, uma pincelada de cada vez.

“O Artivista” foi escrito por Nikkolas Smith, inspirado em sua própria história de vida e publicado pela Companhia das Letrinhas.

Vanessa Marconato Negrão, professora e

sócia efetiva da Academia Sorocabana de Letras